Caso da menina morta comove o país e ganha desdobramentos dramáticos; bilhete encontrado levanta novas suspeitas contra o padrasto
O caso da morte da menina Larissa Manoela, de 10 anos, em Barueri (SP), segue comovendo o país e ganhou novos capítulos nesta terça-feira (17). O pai biológico da criança falou ao vivo nas principais emissoras de TV, emocionado, pedindo justiça e clamando por respostas rápidas. “Minha filha era tudo pra mim. Quero saber quem fez isso com ela. Não vou descansar enquanto não tiver justiça”, disse ele em uma das entrevistas.
Enquanto isso, manifestantes se reuniram em frente à escola onde Larissa estudava, exigindo punição exemplar ao responsável e cobrando mais proteção às crianças. Com cartazes e gritos de protesto, pais de alunos, moradores e ativistas lotaram a entrada da instituição em um ato marcado por forte comoção.
Padrasto é principal suspeito
Diego, padrasto da menina, foi apontado pela mãe como o principal suspeito. Ele já foi ouvido pela Polícia Civil, que investiga sua possível ligação com o crime. O homem negou envolvimento e afirmou que estava trabalhando no momento do assassinato. No entanto, a polícia investiga inconsistências em seu depoimento e já recolheu seu celular e chinelos para análise pericial.
Diego chegou a ser detido após não comparecer a um depoimento previamente agendado, sendo conduzido por investigadores até a delegacia. A polícia apura se há risco de fuga e não descarta solicitar sua prisão temporária.
Bilhete gera controvérsia
Outro elemento que chama atenção é a existência de um suposto bilhete deixado por Diego para a mãe da menina. O conteúdo da mensagem foi inicialmente interpretado como relacionado ao crime, mas o investigado afirmou que se tratava de uma antiga carta sobre o relacionamento do casal. A Polícia Civil ainda não divulgou conclusões sobre o teor do bilhete.
As investigações continuam, com análise de evidências, cruzamento de dados telemáticos e coleta de novos depoimentos. O caso tem repercussão nacional e está sendo acompanhado por autoridades de proteção à infância e organizações de direitos humanos.
Acompanhe as atualizações deste caso comovente, que mobiliza Barueri e o Brasil.
Fonte: Redação